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Carta aos Efésios: todos são família de Deus. Por frei Gilvander

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Luta pela terra/Povo Cigano da Lagoa de S. Antônio/Pedro Leopoldo./MG. 2...

Luta pela terra e pelo acesso às Políticas Públicas mobiliza Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio em Pedro Leopoldo/MG. 2a parte. 14/6/2018.

É crítica e preocupante a situação das 14 famílias da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, no município de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG. Se a beleza da cultura cigana nos encanta, se sua alegria nos contagia, é certo também que nos causa indignação o desrespeito aos seus direitos por parte do Poder Público Municipal de Pedro Leopoldo, na RMBH. Acampadas, por necessidade, em torno da Lagoa de Santo Antônio, as famílias sobrevivem sem acesso à eletricidade, água potável e saneamento básico. Além disso, encontram dificuldades para acessar o serviço público de saúde, transporte, segurança, assistência social, direitos fundamentais garantidos na Constituição Federal. Preocupadas com a poluição da Lagoa de Santo Antônio, causada pela ausência de políticas públicas ambientais que deveriam cuidar da sua revitalização e preservação, a Comunidade Cigana reivindica um terreno adequado, com infraestrutura necessária para que possam armar suas tendas e fixar morada. Se morar nas barracas é uma opção, uma expressão da cultura e dos hábitos do Povo Cigano, fixar essas barracas na terra é um direito das Comunidades Ciganas. Nesse vídeo, a Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio continua o relato da situação de vulnerabilidade social a que está exposta e apresenta também denúncias de situações injustas vivenciadas. Uma grande Rede de Apoio se formou para fortalecer e dar visibilidade a essa luta por direitos e exigir que sejam respeitados. Cabe à Prefeitura de Pedro Leopoldo oferecer à Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio um terreno adequado para seu acampamento, onde possam existir, de fato, como ciganos e como pessoas cidadãs respeitadas em seus direitos, em sua dignidade humana.

*Reportagem em vídeo de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Pedro Leopoldo, MG, 14/6/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





terça-feira, 26 de junho de 2018

Comunidade Cigana da Lagoa de S.Antônio/Pedro Leopoldo/MG: Clamor por di...

Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: Clamor por direitos. 1a parte. 14/6/2018.

As 14 famílias do Acampamento Cigano localizado ao lado da Lagoa de Santo Antônio, no município de Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), lutam e resistem em defesa de seus direitos.
A beleza da Comunidade Cigana contrasta com a grande precariedade de condições reais de vida. As famílias estão sobrevivendo com migalhas e improvisos de água e de energia, e sem nenhuma estrutura de saneamento básico, ficando expostas a sérias doenças causadas por essa situação. Além disso, sofrem preconceito e discriminação por parte do Poder Público que tem lhes dificultado e até mesmo negado o acesso às políticas públicas a que têm direito. O descaso e o desrespeito aos direitos desse Povo Tradicional, de cultura milenar, são notórios também em outras Comunidades Ciganas do município e municípios vizinhos. A Comunidade Cigana acampada em torno da Lagoa de Santo Antônio reconhece a importância da preservação ambiental  e as famílias afirmam que só estão no local por necessidade, por não terem outro local onde armar suas tendas, que são suas moradias, onde cada família constrói o seu sagrado lar.
É urgente que a Prefeitura de Pedro Leopoldo desenvolva ações no sentido de garantir território adequado, com saneamento básico, para o acampamento dessas famílias da Comunidade fixada em torno da Lagoa de Santo Antônio. A Rede de Apoio que se formou nessa luta por direitos dos Povos Ciganos e a Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio reivindicam ainda que o Poder Público Municipal crie Políticas Públicas específicas para as Comunidades Ciganas e, enquanto isso não se efetive, que sejam garantidos os direitos fundamentais dessas famílias, que têm  inclusive, crianças com necessidades especiais de atenção, com acesso às  políticas públicas existentes na área da saúde, assistência social, educação, transporte, entre outros. É preciso VER, RESPEITAR e ATENDER o Povo Cigano. A violação dos seus direitos fere, sobretudo, o princípio da sua dignidade humana. O poder público municipal de Pedro Leopoldo tem o dever de arrumar terreno adequado para acolher a Comunidade Cigana para que possa viver com dignidade. Esse direito está assegurado pela Constituição Federal, pela Convenção 169 da OIT, pelo Estatuto dos Povos Ciganos etc.

*Reportagem do frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. São Leopoldo, MG, 14/6/2018.

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Direito à terra: retomada Indígena Kamakã Grayra, Esmeraldas/MG. 2a part...

Direito à terra e a Políticas Públicas específicas - Retomada Indígena Kamakã Grayra /Esmeraldas/MG. 2a parte. 16/6/2018.

Representantes da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Regional de Minas Gerais e do  Espírito  Santo -, da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra - www.cptmg.org.br ) e do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br) reuniram-se, no dia 06/6/2018, com lideranças indígenas da Aldeia Kamakã Grayra, em fazenda da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), no município de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para se inteirarem melhor da atual situação da Aldeia do Povo Kamakã Mongoió, em retomada dessas terras. São 62 famílias que, há um ano e meio, desde 1 de janeiro de 2017, estão na Fazenda Santa Tereza (uma das três propriedades da FUCAM, em Esmeraldas) e, cultivando a Mãe terra e com ela se relacionando, deram função social e humana a um território que estava abandonado há décadas. Hoje, os indígenas em retomada na fazenda Santa Tereza, da FUCAM, se alimentam do que produzem, além de encontrarem ali um espaço e um ambiente próprios à prática dos seus rituais, da vivência da sua espiritualidade e do resgate da sua cultura, das suas tradições. A Rede de Apoio e o Povo Kamakã Mongoió exigem do Governo de Minas Gerais o reconhecimento da legitimidade dessa retomada, com efetivação da Concessão de Uso da terra para essa Comunidade indígena. Exigem ainda que seja garantido ao Povo Kamakã Mongoió o acesso a políticas públicas que lhes garantam melhor qualidade de vida. O justo e ideal seria que aos Povos Indígenas fossem direcionadas políticas públicas específicas, que respeitassem sua cultura, seus hábitos, seu jeito de ser e de viver. Indígenas da Aldeia Kamakã Grayra são vítimas de preconceito até mesmo em escola da FUCAM; lugar que, por ser espaço específico de Educação, deveria atuar na construção de valores humanos, morais, éticos, que defendam e promovam a inclusão e reconheçam o direito fundamental de todo ser humano à dignidade. A ação inversa a esse direito que lhes é negado faz com que muitos abandonem a escola, o que só faz aumentar a desigualdade social e aumentar a distância de acesso a oportunidades que exigem escolaridade. Para a Aldeia Kamakã Grayra, na FUCAM, em Esmeraldas/MG, e para todos os Povos Indígenas, o direito à permanência nas terras que lhes pertencem, de fato, às políticas públicas, à dignidade humana. Nenhum direito a menos.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Tributo ao Zequinha do MST/MG: José Nunes viverá em nós sempre, na luta!...

Tributo ao Zequinha do MST/MG: José Nunes viverá em nós sempre, na luta! 23/6/2018.

José Nunes, o Zequinha do MST, nasceu no início da década de 1960 e partiu para a vida em plenitude, repentinamente, na noite de 22 de junho de 2018. Zequinha, após luta junto aos companheiros do Sindicato dos Trabalhadores de Águas Formosas, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, militou no MST de Minas Gerais, desde 1988, participando da Ocupação que se tornou o Assentamento Aruega, em Novo Cruzeiro. Zequinha, militante histórico do MST em MG, deixou um grande legado de luta pela terra.

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sexta-feira, 22 de junho de 2018

Retomada Indígena Kamakã Grayra/Esmeraldas/MG: O direito à terra. 1ª Par...

Retomada Indígena Aldeia Kamakã Grayra, em Esmeraldas, MG: O direito à terra. Reconhecer a legitimidade da Retomada é dever do Governo de Minas Gerais. 06/6/2018.

 Lideranças indígenas Kamakã Mongoió, da Aldeia Kamakã Grayra, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, reuniram-se, no dia 06/6/2018, com representantes da CPT (Comissão Pastoral da Terra- www.cptmg.org.br ), CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), na Fazenda Santa Tereza da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), cujo território encontra-se em retomada (os indígenas ocupando o que lhes pertence por direito), há um ano e meio. Vítimas do preconceito, da discriminação, da violência e de injustiças constantes na cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana, os indígenas Kamakã Grayra decidiram pela retomada da Fazenda Santa Tereza que encontrava-se totalmente abandonada, sem cumprir qualquer função social. Hoje, as 62 famílias indígenas que lá estão já mudaram a paisagem com o cultivo de hortas, mandiocas, mudas frutíferas e se alimentam do que produzem. Nesse vídeo, a beleza da dança indígena do povo Kamakã e o depoimento da cacica Éxina (que significa Onça Guerreira), Marinalva, que fala do desrespeito que sofrem por parte de diretores da FUCAM, da importância da terra para o povo indígena, da necessidade de apoio nas negociações para que a retomada seja reconhecida legalmente e da intenção de acolher ali parentes indígenas que também enfrentam dificuldades em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG. Ter reconhecida a legitimidade da Retomada Indígena Kamakã Grayra, em Esmeraldas, MG, é um direito do Povo Kamakã Mongoió e um dever do Governo de Minas Gerais.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.

Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.

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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra/MG/7a Reunião de Preparação/L...

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais – 7ª Reunião de Preparação em Lagoa da Prata/Diocese de Luz/MG – 16/6/2018.

 Mais uma feliz reunião de preparação da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais aconteceu em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, no dia 16/6/2018. Com entusiasmo e renovado ardor profético, os participantes apresentaram a camiseta da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que tem como tema: “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça” e como lema: “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. No próximo dia 23/6/2018 – sábado – acontecerá a 1ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais; será em Arcos, Diocese de Luz, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, das 13h às 17h. Iluminados pelo Evangelho de Jesus de Nazaré, inspirados pela Carta do Papa Francisco, “Laudato Si” (Louvado Seja – Sobre o Cuidado com a Casa Comum), façamos da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, o encontro profético, missionário, de anúncio, de denúncia, de solidariedade, de comunhão de luta contra toda forma de destruição da vida, em toda sua biodiversidade, em especial da morte lenta do rio São Francisco e suas nascentes, que clamam por socorro, por revitalização.

* Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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Povos indígenas na RMBH: vital o apoio dos/das parceiros/as. CEDEFES/BH...

Povos indígenas na RMBH: é vital o apoio dos/das parceiros/as. Abril Indígena – CEDEFES - Belo Horizonte/MG. 7a parte. 23/4/2018.

 A realidade dos Povos Indígenas na cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) é preocupante e causa indignação nas pessoas que defendem o respeito e a justiça como direitos fundamentais de todos e todas, sem distinção. A violência crescente, o preconceito, a discriminação, a ausência de políticas publicas específicas para a população indígena da Região Metropolitana de Belo Horizonte, além das ameaças de despejo de territórios onde aldeias estão acampadas, motivaram integrantes do CEDEFES ((Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), a promoverem oportuno e importante debate, inserido nas atividades do “Abril Indígena”, com o tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”. Além de várias lideranças indígenas, participaram desse debate a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador e indigenista, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros. Uma das ações concretas resultantes desse debate foi o compromisso da diretoria do CEDEFES de solicitar uma Audiência Pública à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para que seja realizado o debate desses graves problemas (principalmente a violência), enfrentados pelos Povos Indígenas na RMBH) e sejam, consequentemente, definidas diretrizes eficientes que garantam aos Povos Indígenas seus direitos de ir e vir com segurança, de manifestar sua cultura e, sobretudo, garantam o respeito à sua dignidade humana. Nesse vídeo, Kapua Lana, liderança indígena do Povo Puri, que trabalha como biólogo na Prefeitura de Ibirité/MG, fala da necessidade de apoio para que seja estruturada a Aldeia Indígena em São Joaquim de Bicas, MG, de forma a assegurar às famílias indígenas da aldeia condições digna de vida.

*Reportagem do frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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terça-feira, 19 de junho de 2018

Povos Indígenas da RMBH (Belo Horizonte): luta necessária. 6a parte. CED...

Povos Indígenas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): consciência da luta necessária. Roda de Conversa no CEDEFES. 6a parte. 23/4/2018.

Um rico e necessário debate foi realizado no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), dia 23/4/2018, em Belo Horizonte/MG,  inserido no “Abril Indígena”, com o tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”.  O debate se deu em uma Roda de Conversa da qual  participaram várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador e indigenista, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  Nesse vídeo, a professora Izabel Missagia, membro integrante do CEDEFES, Doutora em Ciências Sociais (Área: Sociedades Indígenas), professora na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, fala da importância de se ampliar e fortalecer a Rede de Articulação na luta com e pelos Povos Indígenas, lembrando que as dificuldades e os problemas enfrentados pelos indígenas na capital mineira e Região Metropolitana de Belo Horizonte são comuns a todos os Povos Indígenas do Brasil. Kapua Lana Puri, liderança indígena do Povo Puri, biólogo trabalhando na Prefeitura de Ibirité, MG, relata ações da Comunidade Indígena no Distrito de Padre Brito, município de Barbacena/MG, como o 2º Festival da Cultura do Povo Puri de Padre Brito, da organização e luta da Comunidade pelo resgate e reconhecimento de sua cultura, e por direitos.  Pablo Camargo, historiador e indigenista da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), apresenta uma visão geral dos indígenas em Minas Gerais e no Brasil, o enfrentamento constante com empresas, grileiros, latifundiários que avançam sobre suas terras, destroem o meio ambiente, e destaca também a importância da luta para a retomada de terras e garantia de direitos dos Povos Indígenas.

*Reportagem do frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG: luta por território e pelo direito de ser cigano/a. 18/6/2018.


Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG: luta por território e pelo direito de ser cigano/a. 18/6/2018.


O Acampamento Cigano localizado ao lado da Lagoa de Santo Antônio, no município de Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), luta e resiste em defesa de seus direitos. Diversas forças vivas da sociedade organizada têm apoiado esta luta. No dia 14 de junho último (2018), mais uma visita foi realizada à comunidade. Lideranças da Comunidade Cigana de São Pedro (em Ibirité, MG), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e representante do Kaipora (Laboratório de Estudos Bioculturais (UEMG – Unidade Ibirité) foram muito bem acolhidos pela comunidade, que relatou seus principais desafios. Visitamos as tendas das 14 famílias da Comunidade. Percorremos toda a área. Reunimo-nos com a Comunidade e fizemos uma longa reportagem, em vídeo e fotos, que será divulgada em breve. Isso para fortalecer a luta pelos sagrados direitos da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo. E, também, para fortalecermos a luta pela revitalização da Lagoa de Santo Antônio.
A cidade de Pedro Leopoldo foi fundada em 27 de janeiro de 1924, todavia, uma das ocupações humanas mais antigas em Minas Gerais foi identificada exatamente neste município, na caverna Lapa Vermelha, que data de 11.500 anos atrás. Trata-se, assim, de uma cidade com uma história milenar onde homens, mulheres e crianças de grupos culturais e étnicos distintos em passado remoto percorreram e utilizaram as grutas e lagoas calcárias da região como ponto de apoio em busca da sua subsistência, deixando impressas as marcas e vestígios da sua produção cultural e passagem. Hoje uma grande relíquia e herança patrimonial de todos!  Segundo o IBGE – dados de 2017 -, Pedro Leopoldo abriga uma população de 63.837 habitantes, entre os quais estima-se a existência de mais de 200 famílias ciganas. A presença cigana em Pedro Leopoldo é, assim, histórica, e marcadamente tradicional. Da mesma maneira que os munícipes e o poder público têm demonstrado tanto orgulho das terras de Pedro Leopoldo terem servido de abrigo para a comunidade da mulher “Luzia”- fóssil humano que reacendeu questionamentos acerca da teoria da origem do homem americano - deveriam também ter muito orgulho em acolher as tradicionais comunidades ciganas. Mas o quadro tem sido outro, lamentavelmente. Via poder judiciário e pressão da Polícia Militar, a prefeitura de Pedro Leopoldo já expulsou 31 famílias de ciganos de outro Acampamento na cidade, onde outras quatro famílias resistem em casas de alvenaria, mas respondendo processo judicial movido pela prefeitura para expulsá-las.
A beleza da Comunidade Cigana contrasta com a grande precariedade de condições reais de vida. Estão sobrevivendo com migalhas e improvisos de água e de energia, e sem nenhuma estrutura de saneamento básico.
A Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio vem sendo alvo do descaso e da discriminação do poder público desde quando se instalou no local, há 10 anos. Não há nenhum tipo de atendimento de serviços públicos como saneamento e fornecimento regular de energia e água – direito garantido deste vulnerável povo tradicional! Há vários casos de ciganos/as com necessidades graves e urgentes de tratamentos de saúde que não estão sendo atendidos no sistema SUS. Assim como as demais comunidades ciganas espalhadas pelo país, as ciganas e os ciganos do Acampamento da Lagoa de Santo Antônio enfrentam o preconceito e a discriminação racial. Não bastasse a situação de violação de direitos humanos básicos em que sobrevivem, no início de 2018, a comunidade foi notificada pela Polícia Militar e Prefeitura de Pedro Leopoldo para que saíssem do local. Desde então, a comunidade relata que há constante vigilância e perseguição, tornando o seu cotidiano ainda mais angustiante e incerto. Grupos de defesa do meio ambiente também têm acusado a comunidade de impactar negativamente o ecossistema da Lagoa de Santo Antônio. Todavia, o que se percebe na região é que os principais impactos ambientais facilmente identificados na Lagoa de Santo Antônio, e que são muitos, são puramente resultados da ausência de políticas públicas efetivas de saneamento, expansão urbana desordenada e de preservação ambiental na mesma e seu entorno, além da degradação de áreas de nascentes, possivelmente decorrentes também de atividades de mineração. O Acampamento Cigano, portanto, é vítima e não a causa da degradação da Lagoa de Santo Antônio. É importante lembrar ainda que esta localidade encontra-se no coração da Área de Preservação Ambiental - APA Carste Lagoa Santa[1], unidade de conservação federal que visa garantir a conservação do patrimônio paisagístico do seu sistema hídrico e cultural, visando o uso racional dos recursos naturais da região. Vi e ouvimos os clamores da Lagoa de Santo Antônio gritando por revitalização. Fomos informados que a Lagoa era “mil vezes maior” e está sendo secada, vítima de injustiça socioambiental. É urgente revitalizar toda a bacia da Lagoa de Santo Antônio.
Diante disso, denunciamos a ausência de políticas públicas que garantam o direito ao território e outros direitos humanos fundamentais para a comunidade cigana da Lagoa de Santo Antônio. Reivindicamos que o Poder Público arrume terreno adequado, em tamanho e qualidade, para que todas as Comunidades Ciganas possam viver com dignidade e cultivando sua linda tradição cultural. Ao mesmo tempo, anunciamos a vida, a força, a beleza e a coragem da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio: mulheres, homens e crianças que lutam, junto com uma Rede de Apoio, pelo direito à vida e de viver a partir de sua própria cultura!
Acolhendo os clamores também da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG, uma Rede de Apoio se formou, constituída pelo CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), pela CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra – www.cptmg.org.br ), pela Associação Nacional das Etnias Ciganas do Brasil (ANEC), por Advogadas e Advogadas Populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – www.renap.org.br ), pela Procuradoria Geral do Ministério Público Federal (MPF), por meio do Dr. Edmundo Antônio Dias Neto Júnior, Núcleo de Prática Jurídica (NPJURIH) do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Professoras/res da UEMG Unidade de Ibirité, Núcleo de Estudos Ciganos  da UFMG, Defensorias pública estadual (DPE/MG) e da União (DPU);  e MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), entre outros, mobilizando-se em defesa da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio. 
Alertamos para os direitos ciganos prescritos na Constituição Federal, no Estatuto dos Povos Ciganos (em tramitação no Congresso Nacional), tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) que exige respeito aos direitos dos Povos Tradicionais, entre os quais estão os Povos Ciganos. Reivindicamos que a prefeitura crie uma Política Pública Municipal voltada especificamente para as Comunidades Ciganas, o que é exigência da Política Nacional de Povos Tradicionais e, agora também, estadual, pois há alguns meses o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, regulamentou a Lei que trata dos Povos Tradicionais. Portanto, o poder público municipal tem o dever, pra ontem, de garantir território para assentamento de todas as famílias ciganas existentes no município e todas as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social etc. Criar um Centro de Tradições Ciganas é também um dever do poder público e direito do povo cigano.
Feliz quem reconhece as belezas milenares da cultura cigana e se compromete na luta em defesa destes povos que dignificam a plural cultura brasileira!
Todo apoio e solidariedade aos Povos Ciganos nessa luta por terra e por respeito aos seus direitos, à sua dignidade!

Assinam essa Nota Pública:
Liderança da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG;
Lideranças da Comunidade Cigana de São Pedro (em Ibirité, MG);
CPT (Comissão Pastoral da Terra);
Kaipora (Laboratório de Estudos Bioculturais (UEMG – Unidade Ibirité);
CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva).

Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, 18 de junho de 2018.













Fotos feitas pelo prof. Emanuel Almada, dia 14/6/2018, na Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG.







[1] A APA foi criada pelo Decreto Federal n. 98.881 de 25 de Janeiro de 1990, em função da relevância que as associações cársticas têm em âmbito nacional, em termos paisagísticos, de fauna e flora, de riquezas subterrâneas cênicas, minerais e fossilíferas, em aspectos históricos, pré-históricos, culturais e nas particularidades de seu sistema hídrico. O objetivo da APA é garantir a conservação do conjunto paisagístico e da cultura regional, proteger as cavernas e demais formações cársticas, sítios arqueológicos e paleontológicos, a vegetação e a fauna, conciliando o patrimônio natural e científico às condições de intenso desenvolvimento urbano e industrial próprias à região. Confira o link, a seguir:



Povos Indígenas da RMBH/MG: Luta por reconhecimento e por direitos/CEDEF...

Povos Indígenas da RMBH/MG: Luta por reconhecimento e por direitos. Abril Indígena no CEDEFES. 5ª Parte. 23/4/2018.

O CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), em Belo Horizonte/MG, promoveu o “Abril Indígena”,  valorizando o mês dedicado aos indígenas, legítimos guardiães das terras brasileiras, com o debate: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”.  Desse debate participaram várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador e indigenista, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  Nesse vídeo, kapua Lana Pori, liderança indígena do Povo Puri, biólogo que trabalha na Prefeitura de Ibirité/MG, fala  da organização e da luta do povo Puri, sobrevivente ao genocídio imposto aos povos indígenas no Brasil. De modo particular, Kapua  fala dessa luta em um Distrito de Barbacena, MG, e região, para resgatar suas origens, sua cultura e fazer valer seus direitos à retomada de terras, ao acesso às políticas públicas, entre outros. Eni Carajá Filho, do Povo Carajá, fala de sua ancestralidade e aborda também a luta constante dos Povos Indígenas por reconhecimento, por direitos e sugere ações concretas para que essa luta tenha visibilidade e, assim, mais pessoas tenham conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos indígenas em Belo Horizonte e RMBH. Em tempo de retomada do que lhes foi tirado pela colonização, os Povos Indígenas de Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH contam com expressiva Rede de Apoio no fortalecimento dessa luta.  Por dignidade, por respeito, por direitos, Povos Indígenas e Rede de Apoio seguem firmes na luta e na resistência!

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, Dr. em Educação pela UFMG. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Violência contra Povos Indígenas em Belo Horizonte, MG. CEDEFES. 4ª Part...

Violência
contra os Povos Indígenas, em Belo Horizonte, MG: Roda de Conversa no CEDEFES.
4ª Parte. 23/4/2018.

Povos Indígenas, em Belo
Horizonte, capital mineira, e na Região Metropolitana de BH (RMBH), ao longo
dos anos, têm sido vítimas de violência, discriminação, preconceito e racismo
por parte, principalmente, do Poder Público, que se nega a cumprir a lei na
responsabilidade da assistência, do desenvolvimento de politicas públicas
específicas para os Povos indígenas e ainda tenta lhes tirar seus direitos
assegurados pela  Constituição
Federal,  sem respeitar, sobretudo, sua
legitimidade de verdadeiros donos das terras brasileiras.  Essa irresponsabilidade do Poder Público
fomenta atitudes de ódio e violência, por parte da população e, sobretudo, por
parte da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e da Guarda Municipal de
Belo Horizonte, que se julgam com poder para intimidar, perseguir e violentar
integrantes dos Povos Indígenas, tanto física como moralmente. Se nos causa
indignação a violência, com tantos assassinatos de indígenas, nas matas e
florestas, pela expropriação de suas terras pelos "brancos", essa
mesma indignação se manifesta pela falta de respeito à dignidade dos Povos
Indígenas nas cidades, especificamente, nesse caso, na Região Metropolitana de
Belo Horizonte. Tanto nas matas como na cidade, essa violação de direitos é
provocada pela ganância do capital e pela cumplicidade do Poder Público com o
sistema do capital,  que se manifesta
conivente dessas ações de violência. Essa alarmante e preocupante situação a
que estão expostos os Povos Indígenas na cidade de Belo Horizonte e Região
Metropolitana motivou a Roda de Conversa realizada no CEDEFES (Centro de
Documentação Eloy Ferreira da Silva - www.cedefes.org.br ), em Belo
Horizonte/MG, no dia 23/4/2018, que teve como tema: “Direitos Indígenas e a
questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”. Participaram dessa Roda
de Conversa várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta,
historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Gilvander
Moreira, da CPT, o Pablo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre
outros.  A luta por respeito aos direitos
dos Povos Indígenas na capital mineira e Região Metropolitana se intensifica e a
Rede de Apoio cresce e se fortalece. 
Respeitar os Povos Indígenas e seus direitos é dever de todos, o que
passa por respeito aos seus saberes, à sua cultura, à sua vida.

*Filmagem de frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de
Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23 de abril de 2018.

* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por
direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.



#FreiGilvander


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Programa PALAVRAS DE FÉ COM FREI GILVANDER, via Rádio Estúdio Brasil. 14/6/2018


Programa PALAVRAS DE FÉ COM FREI GILVANDER, via Rádio Estúdio Brasil. 14/6/2018


O Programa PALAVRAS DE FÉ com frei Gilvander Moreira, 4 minutos, em áudio, de segunda a sexta-feira, de reflexão a partir da Bíblia e da Teologia Bíblica, reflexões que podem inspirar um jeito bonito de viver e conviver. Para ouvir PALAVRAS DE FÉ COM FREI GILVANDER entre no site www.radioestudiobrasil.com.br  e vá até o programa PALAVRAS DE FÉ. Clique em OUÇA AQUI.

É só clicar no link http://www.radioestudiobrasil.com.br/demos/demopalavrasdefe.html  que cai direto no programa PALAVRAS DE FÉ COM FREI GILVANDER.  O programa acontece de segunda a sexta-feira.

Para as rádios baixarem o programa PALAVRAS DE FÉ COM FREI GILVANDER, para posteriormente veiculá-lo, é preciso se cadastrar no site www.radioestudiobrasil.com.br   Clique em qualquer programa na palavra CADASTRE-SE AQUI, preencha o cadastro e marque o programa ou os programas que vão querer baixar e retransmitir.

Se precisar contatar frei Gilvander, eis o e-mail dele: gilvanderlm@gmail.com
Que a luz e a força divina continuem irradiando em nós, a partir dos injustiçados e em toda a biodiversidade!



terça-feira, 12 de junho de 2018

Ciganos da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: Clamores por di...

Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG: clamores por direitos. 10/6/2018.

Ausência de políticas públicas é um desrespeito aos direitos da Comunidade Cigana. Reza o Art, 5º da Constituição Brasileira de 1988 que “TODOS são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” Este, portanto, é apenas um dos tantos direitos garantidos, por Lei, também aos povos ciganos do Brasil. Entretanto, em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a Prefeitura parece desconhecer a Lei e nada faz para que a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano de Lagoa de Santo Antônio tenha acesso aos serviços públicos que garantam qualidade de vida com saúde, bem-estar e, sobretudo, dignidade. No entorno da Lagoa de Santo Antônio, o que se vê é um cenário de descaso e de agressão às famílias, especificamente, e ao Meio Ambiente. Tem-se a impressão, pela tubulação aberta, e com interior fétido, que esgoto está sendo despejado na Lagoa de Santo Antônio, o que é inadmissível. As famílias vivem no Acampamento sem condições sanitárias adequadas, expostas a doenças pela falta de água potável e pela poluição da Lagoa. Ações urgentes são necessárias no local, no sentido de se criar condições dignas de permanência e também em relação à assistência às famílias, possibilitando-lhes o acesso às políticas públicas necessárias e, além disso, faz-se necessário desenvolver políticas públicas específicas às Comunidades Ciganas, assegurando-lhes seus direitos fundamentais, tais como terreno adequado para suas moradias, atendimento de saúde, educação, assistência social, ambiental, garantindo rede de água, energia e saneamento, inclusive. Há toda uma Rede de Apoio mobilizada na luta pelos direitos das Comunidades Ciganas, composta Pela Associação Nacional dos Ciganos (ANEC), CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT (Comissão Pastoral da Terra), MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), MPF (Ministério Público Federal), Defensorias Estadual e da União, advogadas e advogados populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), Professores e estudantes Universitários, dentre outros. Mexeu com os ciganos, mexeu com muitas forças vivas! Respeito aos povos ciganos, sempre!

*Vídeos originais, áudios e fotos da Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, membro integrante do CEDEFES.

Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Pedro Leopoldo, MG, 10/6/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





Povos Indígenas em Belo Horizonte clamam por respeito e justiça. CEDEFES...

Povos Indígenas em Belo Horizonte clamam por respeito e justiça. CEDEFES. 3ª Parte. 23/4/2018.

Roda de Conversa realizada no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva - www.cedefes.org.br ),em Belo Horizonte/MG, no dia 23/4/2018, teve como tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta” e contou com a participação de várias lideranças indígenas, da Professora Dra. Alenice Baeta, Historiadora e Arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, do frei Gilvander Moreira, da CPT-MG, do Pablo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros. Várias questões foram abordadas, considerando os graves problemas enfrentados pelos mais de 7.000 indígenas existentes em Belo Horizonte e região metropolitana, conforme Censo do IBGE de 2010, envolvendo preconceito, discriminação, violência e negação de direitos sociais. Nossos parentes indígenas, legítimos donos dessas terras brasileiras, não são tratados com o devido respeito, nem têm respeitados seu trabalho, sua cultura, sua história. Os indígenas enfrentam grande burocracia até mesmo para serem reconhecidos. Nesse vídeo, além de relatos dessa luta por direitos na capital mineira, a manifestação determinada, corajosa e comovente de Angohò Pataxó, clamando por respeito e justiça para com os Povos indígenas, em Belo Horizonte e região metropolitana.

*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23 de abril de 2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos. 




segunda-feira, 11 de junho de 2018

Leitura Popular da Bíblia transformando a realidade via CEBI/MG (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) - 05/5/2018.


Leitura Popular da Bíblia transformando a realidade via CEBI/MG (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) - 05/5/2018.

Foto de frei Carlos Mesters, um dos fundadores do CEBI.

 No dia 5 de maio de 2018, Assessoras e Assessores do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI) em Minas Gerais, reuniram-se na sede, em Belo Horizonte, para a realização de um Seminário marcado por momentos de profetismo, de rica espiritualidade, partilha, trabalhos, compromisso renovado com a vida em abundância para todas e todos, confraternização, iluminados pela Palavra do Deus da Vida que orienta a caminhada. Com alegria profética e responsabilidade, os/as cebianos e cebianas presentes fizeram o lançamento do “Livro da Sabedoria – Chave de Ouro encerrando a 1ª Aliança”, escrito pelo CEBI-MG como Texto-Base, para o Mês da Bíblia que, nesse ano (2018) tem como tema: “Para que n’Ele nossos povos tenham Vida – A Sabedoria é um espírito amigo do ser humano (Sabedoria 1,6)”.

Esse e outros livros podem ser adquiridos pelo site: www.cebimg.org.br  
E também na sede do CEBI-MG: Rua da Bahia, nº 1148, esquina com Augusto de Lima - Edifício Maletta - Sala 1215 - 12º andar. Telefone: 0 xx (31) 3274 4628 - Belo Horizonte/MG.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição da Professora Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte,MG, 05/5/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.



CEBI-MG - Leitura Popular da Bíblia transformando a realidade. 05/5/2018

Leitura Popular da Bíblia transformando a realidade via CEBI/MG (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) - 05/5/2018.

 No dia 5 de maio de 2018, Assessoras e Assessores do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI) em Minas Gerais, reuniram-se na sede, em Belo Horizonte, para a realização de um Seminário marcado por momentos de profetismo, de rica espiritualidade, partilha, trabalhos, compromisso renovado com a vida em abundância para todas e todos, confraternização, iluminados pela Palavra do Deus da Vida que orienta a caminhada. Com alegria profética e responsabilidade, os/as cebianos e cebianas presentes fizeram o lançamento do “Livro da Sabedoria – Chave de Ouro encerrando a 1ª Aliança”, escrito pelo CEBI-MG como Texto-Base, para o Mês da Bíblia que, nesse ano (2018) tem como tema: “Para que n’Ele nossos povos tenham Vida – A Sabedoria é um espírito amigo do ser humano (Sabedoria 1,6)”.

Esse e outros livros podem ser adquiridos pelo site: www.cebimg.org.br  
E também na sede do CEBI-MG: Rua da Bahia, nº 1148, esquina com Augusto de Lima - Edifício Maletta - Sala 1215 - 12º andar. Telefone: 0 xx (31) 3274 4628 - Belo Horizonte/MG.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição da Professora Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte,MG, 05/5/2018.



* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


domingo, 10 de junho de 2018

CPT/MG: 40 anos de luta - 1979 a 2019 – Celso fez história na CPT - 2ª P...

Nos
caminhos e nas trilhas da CPT/MG: 40 anos de luta - 1979 a 2019 – Celso fez
história na CPT - 2ª Parte – 10/3/2018.

 A Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Minas
Gerais, vai celebrar, em 2019, 40 anos de uma caminhada de luta junto aos
Movimentos Sociais Populares, em defesa das camponesas e camponeses, em defesa
das águas e da mãe terra, sempre em consonância com o Evangelho de Jesus de
Nazaré, com o compromisso radical ao seu projeto de vida e dignidade para todas
e todos. Essa luta, desde o início, é marcada pelo enfrentamento corajoso ao
poder do sistema capitalista que viola direitos, fere a dignidade humana e
destrói a vida em toda sua biodiversidade. Dedicando-se ao resgate da memória
histórica dessa caminhada, frei Gilvander Moreira e a Equipe de Resgate dos 40
anos de luta da CPT/MG colhem depoimentos, relatos, testemunhos, histórias e
vivências de Agentes de Pastoral da Comissão Pastoral da Terra e/ou pessoas a
eles/elas ligadas. Nesse vídeo, a segunda parte da reportagem feita com Celso
de Souza Silva, de Araçuaí, região do Médio Jequitinhonha, ex-Agente de
Pastoral da CPT-MG. O depoimento profético, emocionante de Celso é motivação e
inspiração nessa luta que segue.

*Reportagem de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição da Professora Nádia
Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Araçuaí/MG, 10 de março/2018.  



*Inscreva-se no You Tube, no
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Sr. Antônio Barbosa, 87 anos, de Minas Novas, MG: na fé e na luta: CEBs ...

Sr. Antônio Geraldo Barbosa, 87 anos, Minas Novas, MG. Na fé e na luta: CEBs e corte de cana. 11/3/2018.

 Na caminhada de resgate histórico da luta da CPT-MG, pelas trilhas das Minas Gerais, eis que frei Gilvander Moreira chega a Minas Novas e tem a alegria de conhecer e conversar com o Sr. Antônio Geraldo Barbosa, pequeno agricultor, aposentado, que, exatamente nesse dia, 11 de março de 2018, estava completando 87 anos de vida. Uma vida celebrada na fé e na luta do dia a dia, na comunidade, com sua família. Com lucidez e uma prosa boa, Sr. Sebastião fala de sua amizade com Padre Pedro, de sua participação nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), como marcas de uma bonita história de compromisso cristão, de engajamento na realidade. Ao lado do Sr. Antônio, seu filho Ernesto, por muitos anos trabalhador rural, como cortador de cana e, agora, Operador de Máquinas em Usina de Açúcar e Álcool, no estado de Goiás, que fala dessa luta no corte de cana, das dificuldades enfrentadas que o fazem migrar para outro estado em busca de trabalho e dificuldades enfrentadas no próprio trabalho, ao longo dos anos. Presente também a simpática e lutadora Rosa Maria, sobrinha e nora do Sr. Antônio, que já foi Agente Voluntária de Pastoral na Comissão Pastoral da Terra, em Minas Gerais. Nesses depoimentos, a certeza de que a vida só tem sentido na luta, nas ações concretas de manifestação da fé no Deus da Vida, presente na história de seus filhos e filhas.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Minas Novas, 11/3/2018.



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